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dc.contributor.authorAlencar, José de-
dc.date.accessioned2023-07-19T15:28:43Z-
dc.date.available2023-07-19T15:28:43Z-
dc.date.issued1857-
dc.identifier.citationALENCAR, José de. O demônio familiar. São Paulo, SP: Martin Claret, 1857.pt_BR
dc.identifier.isbn8572325654-
dc.identifier.urihttps://ria.ufrn.br/jspui/handle/123456789/2645-
dc.description.abstractEscrita em 1857, é considerada uma das melhores peças teatrais de José de Alencar, que a escreveu em sua mocidade. O Demônio Familiar é uma comédia em quatro atos, de costumes leve, uma peça que não oferece grandes dificuldades. É a história de um escravo que quer casar os patrões com parceiros mais abonados e acaba sendo o capeta da trama. O castigo que ele recebe é a alforria. Fica a idéia de que o negro tem de ser tutelado. Vale lembrar que o autor era um aristocrata rural. O romantismo das personagens, a superficialidade delas, provêm do enredo tecido em torno de uma situação inverossímil e cômica. As personagens, femininas e masculinas se enredam facilmente com as peripécias provocadas pelo criado Pedro. Tudo porque Pedro queria ser cocheiro. Para ele, que era escravo, ser cocheiro era adquirir promoção social. E o autor criava situações que somente numa peça cômica, estilo farsa, poderiam aparecer. Alencar, influenciado pelos gracejos literários do teatro de comédia italiano, pela influência da dramaturgia de Alexandre Dumas, e pelas personagens dramatizadas da peça O Casamento de Olímpia, do francês Émile Augier, fez surgir a comédia com a personagem central dramatizada romanticamente representada por Pedro, O Demônio Familiar. Os eventos da sala de jantar da dramaturgia romântica alencariana, da peça O Demônio Familiar, ocorreram em meados do século XIX, tempo escravocrata. Era totalmente improvável que um criado, mesmo de nome Pedro, fosse tratado com modos tão corteses, por pequenos burgueses que, para justificarem a ascendência social, tinham de mostrá-la com uma suposta superioridade no tratar seus subordinados com a severidade característica dessa classe fútil. A exclusão social dos familiares envolvidos na trama, com relação ao escravo Pedro, O Demônio Familiar, não aparece. Era como se não existisse. Não é à-toa que foi classificada como uma comédia de revista. Os patrões do moço serviçal Pedro, e os amigos desses (patronos), toleravam de muito boa vontade, suas manipulações, sem sequer uma simples admoestação mais severa. Na peça O Demônio Familiar, o moço Pedro convive com todos e suas amizades, como se fosse um membro da família, fazendo e acontecendo, no papel de servo. Machado de Assis definiu O Demônio Familiar como uma peça que mantém o “ar de convivência e de paz doméstica que encanta desde logo”. É uma definição realmente romântica da família brasileira da época, das artimanhas manhosas e da agressividade característica e auto-afirmativa de suas personagens da sala de jantar. Justifica-se em sendo, por definição, uma simples comédia de costumes.pt_BR
dc.subjectPeça teatralpt_BR
dc.subjectComédiapt_BR
dc.titleO demônio familiar [Audiolivro]pt_BR
dc.typeBookpt_BR
dc.publisher.otherBrasilpt_BR
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